Eu não quero que seja certo, eterno, bruto e reto
Não quero que seja brasa, brisa, paisagem de passagem na janela
Quero estapafúrdios de felicidade
Rochedos nos pinhais
Espinhas dorsais eretas gemendo de dor
Por carregar o peso de algo que deveria ser sutil
Não quero lágrima, branda visão beira
Quero você, in-tei-ro
Canções cantaroladas cantarodançantes no chuveiro
E em punho, viste, um buquê de rosas só teu
Meu corpo só teu
Meu eu não meu
Meu furo, preencheu
Me leve daqui e me deixe desabrochar
Por dentre esses encantos de tão longe vindos
Lave esses espelhos partidos
Me deixe de canto, chorar
Exponha teu sexo e se mostre vulgar
Rache-se, charque moribundo nesse rio sem dono
Não precisa de explicação, não precisa me explicar
Não tem mais graça, trace teu prumo
Cale a boca e cale a minha
Minh'alma que se vê clara clareando
Esses caminhos de paralelepípedo e cruz
Saia daqui e se esvaia
Enviese meu suor, meu pudor e meus calos
Julgue-se superior e caia
Aqui embaixo não há telhado
Rasgue esse poema de sarjeta
Estique-se até o precipício
E deixe o que urge aqui dentro saltar
Hasta el infinito
Não quero que seja brasa, brisa, paisagem de passagem na janela
Quero estapafúrdios de felicidade
Rochedos nos pinhais
Espinhas dorsais eretas gemendo de dor
Por carregar o peso de algo que deveria ser sutil
Não quero lágrima, branda visão beira
Quero você, in-tei-ro
Canções cantaroladas cantarodançantes no chuveiro
E em punho, viste, um buquê de rosas só teu
Meu corpo só teu
Meu eu não meu
Meu furo, preencheu
Me leve daqui e me deixe desabrochar
Por dentre esses encantos de tão longe vindos
Lave esses espelhos partidos
Me deixe de canto, chorar
Exponha teu sexo e se mostre vulgar
Rache-se, charque moribundo nesse rio sem dono
Não precisa de explicação, não precisa me explicar
Não tem mais graça, trace teu prumo
Cale a boca e cale a minha
Minh'alma que se vê clara clareando
Esses caminhos de paralelepípedo e cruz
Saia daqui e se esvaia
Enviese meu suor, meu pudor e meus calos
Julgue-se superior e caia
Aqui embaixo não há telhado
Rasgue esse poema de sarjeta
Estique-se até o precipício
E deixe o que urge aqui dentro saltar
Hasta el infinito