Lembra-te do poder do acaso, das atitudes sem intenção, dos afetos múltiplos
Lembra-te que ser inteiro não é juntar pedaços, é se compor nos encontros, e se potencializar
Lembra-te da insuficiência da contagem das misérias
Que tudo isso pode ser mais intenso e sincero
E que nos teus pés estão o devires dos teus passos

E quando cansar-se da memória
Lembra-te apenas que o início da história
Está no segundo a seguir
Aquele ainda imemorado
E siga